Pandemia aumenta os casos de obesidade no Brasil

O levantamento sobre a pandemia  foi publicado pela Sociedade de Cirurgia Bariátrica, que divulgou a pesquisa Diet & Health Under Covid-19.

– Foram entrevistadas 22 mil pessoas de 30 países

– No Brasil, cerca de 52% dos entrevistados declararam ter engordado com um ganho de peso médio de 6,5 quilos.

– A média global de ganho de peso é de apenas 31%.

Ainda de acordo com a SBCBM, o número de cirurgias bariátricas realizadas pelo SUS caiu em 69,9% em um ano, saindo de 12.568 em 2019, para 3.772 em 2020. Em 2021, até o mês de outubro, foram realizadas 1.940 cirurgias pelo Sistema Único de Saúde, redução em 84,5% se comparado a 2019. A realização de cirurgias pelos planos de saúde também caiu 11,9%, saindo de 52.599 procedimentos realizados em 2019, para 46.419 cirurgias em 2020. Não deixe de fazer uma avalição.

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. É considerada uma doença, porque aumenta o risco de desenvolver diabetes, pressão alta, gordura no fígado, infarto do coração, e diversas outras doenças, que chamamos de comorbidades. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro mais utilizado é o índice de massa corporal (IMC). É o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica o peso normal quando o IMC está entre 18,5 e 24,9. Para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30. Veja o gráfico completo abaixo e calcule o seu IMC

A cirurgia bariátrica está indicada nos pacientes com IMC maior do que 40, ou maior do que 35 já com alguma comorbidade associada, tais como: diabetes, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, pressão alta, fibrilação atrial, osteoartroses ou dores articulares, hérnias de disco, refluxo gastroesofágico, esteatose hepática, incontinência urinária de esforço na mulher, infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil (impotência), síndrome dos ovários policísticos, varizes, estigmatização social e depressão.